Dokonjo Daikon


Aquecimento
outubro 19, 2008, 1:58 am
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Eu sei que ainda tô devendo um posto sobre Chicago. Estou atrapalhado nos estudos, mas eu tive blogar o que vem a seguir.

Sabe a estética do frio? Pois é, o Vitor tem um bom ponto nisso. Tô achando que é nosso mesmo. Tá cinco graus na rua, aqui dentro deve estar uns 12 ou 13 e o Arnaud já ligou o aquecimento central. As pessoas (inclua americanos e estrangeiros genericamente) não estão acostumadas a SENTIR frio. Não falo de PASSAR frio. As pessoas não conseguem conceber o fato de que as pessoas podem estar em casa de casaco ou que tenham que ter mais de um cobertor para dormir. Baixou de 15, aquecedor.

O Arnaud comentou comigo o outro dia que estava frio e ele teve que se tapar com o edredon, mas que este era bastante isolante. E não é. Um poncho é isolante, um edredon de poli-não-sei-o-que não é. E eu me preocupando que teria que comprar mais cobertas.

Agora tem este cheiro irritante de aquecedor (parece o de avião), está um bafo e eu tô de janela aberta.

Aqui pode fazer mais frio que em Pelotas, mas não faz. Não de verdade.



Ben Folds – Congress Theatre
outubro 14, 2008, 12:35 am
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Chegando 40 min atrasado ao teatro, corri para a entrada, entreguei meu ingresso e a primeira coisa que fiz foi me certificar se tinha começado. Missy Higgins ainda estava no palco. Fui na banquinha e comprei minha camiseta superfaturada e fui pro meio da galera. Fui me esgueirando para tentar chegar na frente, estava todo mundo bem espaçado. Aí um americano diz “What are you doing?”. “Tentando chegar ali na frente.” “Tem gente lá na frente”. Como o cara era bem maior que eu, resolvi parar e esperar o show começar.

Ben Folds começa o show com Way To Normal, faixa título do recém lançado disco e que não está incluída no álbum, e emendou Brainwascht, ambas do novo disco.

Aí veio Effington.

O Ben explicou que a música é sobre uma cidade de Illinois, chamada Effingham, mas ele errou na hora de fazer a letra e colocou Effington. Engraçado que enquanto eu passava por Effingham, estava tocando a música em meu iPod.

Então veio o single do novo disco “You Don’t Know Me”, onde ele divide os vocais com a excelente Regina Spektor. Missy substituiu a russa muito bem e a galera cantou o refrão. O Ben fazia piada toda hora com o carinha que toca teclado e um monte de outros instrumentos, parece que ele passou a fazer parte da banda porque tirou umas fotos boas da banda… hmm…

E finalmente uma que a gente conhecia! Landed, essa todos cantaram. Então o Ben larga “tá, depois que a gente acabar essa palhaçada de música nova eu saio do palco, vocês pedem pra eu voltar e eu toco todas as velhas que vocês conhecem”.

Annie Waits. Matou a pau. Aí veio Cologne. Jogada de marketing. “Gente, quando eu anunciar a música, vocês gritam que nem malucos porque isso vai pra iTunes Store”. Gritamos.

Antes de começar a próxima música, o Ben explicou que eles gravaram um segundo disco chamado Way to Normal, que tem exatamente as mesmas faixas, mas com significados diferentes. Eles largaram o disco, gravado em uma noite, na web semanas antes do lançamento, simulando um vazamento. Jogada muito boa. Foi então que eles tocaram “Lovesick Diagnostician” (versião alternativa de “Dr. Yang”), seguida da original.

Veio então Hiroshima, uma música que ele fez sobre a vez que ele caiu no palco e Frown Song (versão alternativa), quando os dois músicos de suporte voltaram ao palco com carinhas de triste. Vejam no vídeo abaixo da versão alternativa.

Depois vieram Kylie in Connecticut, Free Coffee e Free Coffee (versião alternativa). Sendo que nestas duas ele colocou latinhas de Altoids no piano e ligou a distorção dando um som de overdrive muito muito massa.

Depois Zak and Sara. Cantei até não poder mais.

E, a última antes do bis, Bitch Went Nutz, (versão alternativa). Aqui ele contou uma lorota sobre ele ser um advogado republicano que teria levado a namorada liberal em uma festa da empresa e a mulher começou a falar pró-aborto e não sei o que mais. Mas fazendo cara de sério. Depois da música ele desmentiu tudo, obviamente. A galera vaiou indecente os republicanos.

BIS

Agora sim vieram as crowd pleasers. Ele voltou e tocou solo no piano The Luckiest, Emaline, Boxing e Fair. A banda chegou pra destruir com Kate. Melhor música da noite.

Still Fighting It todo mundo cantou a letra toda. Única em únissono. O público americano não é muito fã de nada pelo que pude notar.

Daí veio Rockin’ The Suburbs, versão piano sem guitarra. Notei que muita gente não reconheceu a entrada da música. Melhor parte foi “it gets me real pissed off and makes me wanna say” e deixou o resto pra galera.

E finalmente Not The Same com a última Frown Song (versião fake).

Saí querendo muito mais. Estava adorando o show. Acho que este foi o show que eu vi que eu mais gosto do artista. Não foi a melhor performance, isso é certo, mas nunca vi um show de alguém que eu aprecie tanto a música.

E não, não tenho uma ÚNICA foto do show porque fiquei com medo de levar a câmera e me barrem, que não tava acontecendo, e acabou minha bateria do celular. Ainda bem que vi que isso estava acontecendo e escrevi na mão o telefone do Alex, um amigo de um amigo do Sapo, que ficou de me pegar na saída pra gente comer burrito. Pedi o celular de um segurança emprestado e liguei pra ele.

Mas o resto é outro post. Este com fotos.



Chegando em Chicago. Claro que ia atrasar comigo
outubro 13, 2008, 11:11 am
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Depois de 10 horas de sono estou com disposição para contar sobre a viagem pra Chicago e o show. Então vamos lá.

Saí de casa as 7h para pegar meu trem as 7h30. Claro que comigo ia atrasar. Saímos 10h. E teve mais o atraso normal de cerca de 1h entre estações. Passei o tempo todo online com meu Blackberry postando no Flickr fotos do caminho, plurkando e falando no Gtalk. O legal é que tem tomada no trem.

Chegando na Union Station de Chicago (aquela da cena do final de “Os Intocáveis” – 4h depois que esperava – caminhei rapidamente para uma estação de metrô para ir ao hotel, lááá perto do aeroporto. (Excelente hotel, bom preço, mas longe. Acho que valeu.) Faltam três horas pro show.

Entro no trem. Claro que ia atrasar comigo. Na penúltima estação acontece um problema mecânico e tenho que esperar outro trem. Faltam duas horas pro show.

Chego no aeroporto e lá uma van deveria me levar pro hotel. Claro que ia atrasar comigo. Tudo em função do trânsito. Eu teria chegado a pé em 10, mas não sabia como. Falta 45 min pro show.

Faço o check in correndo, largo minhas coisas no quarto e volto para o saguão. “Moça, é mais rápido chegar no Congress Theater de táxi ou de trem?”. “Táxi”.

Ok, táxi. Claro que ia atrasar comigo. Tinha um táxi na porta do hotel, entro e aquele cheirão a asa. Tudo bem. “Corre pro teatro, moço”. Com sotaque árabe ele usa o Nextel para falar com o chefe “Congress Theater, por onde eu vou?” e se vira pra mim e diz, “Desculpa, estou no serviço há apenas 6 dias”. Great. Ligo o GPS do meu Blackberry com o Google Maps e fico seguindo a bolinha azul, que marca onde estou. Traffic.

– Chefe, tem muito trânsito aqui, tem outra rota? – nextela o cara.

– Não tem trânsito.

– Tem sim, eu estou nele.

– Diz para o cliente que não tem trânsito.

Eu impaciente. Passaram-se 20 min do horário de início do show.

Finalmente chegamos no nosso exit e CLARO que ele se perde. Eu digo, VIRA AQUI, enquanto leio o mapa no celular. “Chefe, o cliente quer que eu vire aqui”. “Segue reto”. VIRA! Virou. Chegamos lá em 5 min com minhas instruções. Coitado do cara, nervoso, jordaniano, asento e recém chegado nos EUA. Ele é advogado com mestrado na Jordânia. Disse pra ele não se estressar e elogiei a boa vontade, mas xinguei o chefe. Paguei metade do valor da corrida.

Chego no teatro 40 min depois das 8h, já sem bateria no celular (que 3G que come bateria!). O show de abertura já tava na metade, mas pelo menos o Ben não estava no palco. UFA! Comprei uma camiseta e fui lá pra frente. Claro que ia atrasar. Pelo menos desta vez foi ao meu favor.

Sobre o show, próximo post.



a caminho de Ben folds
outubro 10, 2008, 12:48 pm
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Estou neste momento no trem a caminho de Chicago para ver p show do Ben folds.

Estou passando por um monte de nada.

o trem atrasou 3h. Pelo menos deu mais tempo para fazer as leituras atrasadas.

Chegando ao hotel faco um post mais completo.



Conheçam o Arnaud
outubro 7, 2008, 12:06 am
Filed under: carbondale