Dokonjo Daikon


De volta
janeiro 21, 2009, 3:32 pm
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As férias acabaram. As aulas este semestre são bem mãos práticas então esperem um projeto online no final do semestre.

Estou postando do ipod, vamos ver qual é a desse app.

Ganhei uma guitarra e um cubo vox de natal, então esperem também músicas. Já juntei uns colegas e em breve vamos entrar no estúdio para gravar umas composições minhas.



Cara, congelaram meu carro!
dezembro 16, 2008, 12:31 am
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Já faz um tempo que faz “frio”. Tivemos várias madrugadas e manhãs com temperaturas abaixo de zero e até mesmo um dia que nevou cedo. Mas hoje a máxima do dia foi -4 e a mínima -8. O dia foi TODO frio. Imagino que devo pegar temperaturas piores quando chegar o inverno, mas já deu pra sentir o gostinho. Nevou muito pouco pela manhã, mas o suficiente para a neve congelar e fazer armadilhas derrapantes por tudo.

Mas bem, o que se faz num frio desses? Oras, se vai pra rua tirar fotos! Então tenho uma série de fotos que mais tarde publicarei uma ou outra.

Lá pelas 20h, bate a fome. Como amanhã parto para Nova York, a geladeira está estrategicamente vazia e penso em sair pra pegar um fast food qualquer. Chego no carro e a chave não abre o trinco: congelou. Vou para a porta do passageiro, subiu o trinco! Puxo a maçaneta (ou seja lá como se chama): congelada. Forcei e soltou. Só que a PORTA está congelada! Nao abre de jeito nenhum. Depois de uns 10 minutos em um frio de -7, congelando meus dedos a maldita porta do passageiro abre. Forçar a do motorista por dentro é mais fácil, claro.

Acha que acabou? Rá! E pra tirar a neve congelada no pára-brisa? É raspar o grosso, ligar o aquecimento e esperar.

Fui na pizzaria da esquina mais próxima, comprei a pizza mais barata (sem trancar a porta do carro) e voltei rapidinho para o apartamento, que está “frio” para padrões americanos. Eu mantenho em cerca de 10 C (55 F) a calefação.

Amanhã: Nova York!



Cuidado: veados no campus
dezembro 4, 2008, 7:36 pm
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Semana que vem é a semana de “finals”. Bah, como todo mundo deve ter notado, este blog andou parado. A única explicação é: stress demais!. Bom, esta semana fiz várias entregas e pré-entregas importantes e estou começando a me sentir aliviado. Quarta-feira estarei alforriado.

Hoje tive esta apresentação final de curso. Saiu tudo bem e etc etc. O interessante é que a semana de finals tem horários diferentes para as aulas e a metade da aula que não apresentou trabalho apresenta terça as 20h (ou 8 pm, para os americanos). TODA A AULA, menos eu, acreditaram que era erro de digitação e que a aula sera as 8 am. Entraram em pânico ao saber que teriam que estar de noite na faculdade. Um até fez piada comigo no início da aula por eu ter entendido errado.

Então a professora diz, “trarei lanches, porque ninguém merece estar aqui às 20h sem comida. E combinem caronas! Porque como vocês sabem, quanto mais tarde, mais perigoso fica…”. Como brasiliero, já estou acostumado com isso. E ela segue, “… afinal, é difícil enchergar os veados no escuro, e eles atacam!”. O.O

Ou seja, no Brasil a gente se preocupa com os assaltos, em Carbondale com levar chifrada de veado.



Aquecimento
outubro 19, 2008, 1:58 am
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Eu sei que ainda tô devendo um posto sobre Chicago. Estou atrapalhado nos estudos, mas eu tive blogar o que vem a seguir.

Sabe a estética do frio? Pois é, o Vitor tem um bom ponto nisso. Tô achando que é nosso mesmo. Tá cinco graus na rua, aqui dentro deve estar uns 12 ou 13 e o Arnaud já ligou o aquecimento central. As pessoas (inclua americanos e estrangeiros genericamente) não estão acostumadas a SENTIR frio. Não falo de PASSAR frio. As pessoas não conseguem conceber o fato de que as pessoas podem estar em casa de casaco ou que tenham que ter mais de um cobertor para dormir. Baixou de 15, aquecedor.

O Arnaud comentou comigo o outro dia que estava frio e ele teve que se tapar com o edredon, mas que este era bastante isolante. E não é. Um poncho é isolante, um edredon de poli-não-sei-o-que não é. E eu me preocupando que teria que comprar mais cobertas.

Agora tem este cheiro irritante de aquecedor (parece o de avião), está um bafo e eu tô de janela aberta.

Aqui pode fazer mais frio que em Pelotas, mas não faz. Não de verdade.



Conheçam o Arnaud
outubro 7, 2008, 12:06 am
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Ike Susto e o caso das árvores tombadas
setembro 16, 2008, 4:05 pm
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No domingo, o que restou do furacão Ike, denominado então de “tempestade tropical”, resolveu dar uma banda por aqui em Carbondale. A americanada, toda acostumada com a situação nem deu bola. Eu, verde com essa coisa de tempestade, resolvi dar a mesma bola que via os americanos dando. Mas bem, olha no que deu.

Domingo 5 a.m. – CABLAM! – Eu ouço um estouro, me levanto no susto pensando que meu monitor estivesse se espatifado no chão, já que havia deixado uma fresta da janela entreaberta. Verifico que tu está ok, fecho a janela e volto a dormir.

6 a.m. Falta luz.

8 a.m. – Ao acordar percebo um galho gigante caído sobre a mesa do quintal do vizinho e concluo que o estouro da madrugada tenha vindo de lá. Penso, “pô, baita tempestade de madrugada”.

10 a.m. – O Arnaud, meu colega de apartamento, havia combinado de buscar uma amiga na casa do orientador dela. Ela havia ficado cuidando dos gatos dele enquanto o cara viajava. A casa do cara fica um pouco afastada da cidade. Partimos para pegar ela e depois tomar café da manhã em algum lugar com energia.

10:05 a.m. – Vento fraco na rua com um leve chuvisco, nada que indique uma grande tempestade. Galhos no chão, muita folha pelas ruas.

10:20 a.m – Depois de entrar na Dogwood, uma estrada secundária, damos de cara uma árvore gigante atravessada na estrada. Eu saio do carro para ver se tem galhos quebráveis para contornar a árvore, mas não tem jeito. CABRUUUM. Penso, “aí vem toró”. Arnaud liga para a colega e damos meia volta.

10:25 a.m – Percebemos que o “trovão” ouvido minutos antes não era uma descarga elétrica, mas o som de uma árvore se partindo e caindo sobre uma ponte, nos deixando presos na estrada. Eu saio do carro e vou fazer a mesma inspeção que havia feito na outra árvore quando ouço outro “trovão”. Sinal pra dar no pé e ficar na chuva em um gramado longe de árvores.

– 911! Help! Help! Tree! Cabrum! Preso!

– Entra na fila meu filho. Tem gente com uma árvore dentro de casa. Segura aí.

Um gentil senhor que mora “entre as árvores” nos deu abrigo e deixou que estacionássemos em seu driveway. Ele me explica que os ventos são altos, por isso não os percebemos do chão. Atravessamos a árvore a pé e pegamos uma carona até o supermercado mais próximo onde uma amiga foi nos buscar.

1 p.m. – Senhor gentil liga dizendo que desobstruiram a estrada e vamos pegar o carro. Desta vez eu levo a máquina.

Segunda 10 p.m. – É reestabelecido o abastecimento de energia elétrica. Alguns só terão energia na quarta.

Li no jornal que este é o pior temporal do gênero nesta região nos últimos 50 anos.



SIUC e o início das aulas
agosto 18, 2008, 10:29 pm
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Depois da semana de orientação, tive minha primeira aula. É tudo completamente diferente do que eu estou acostumado. Ainda bem, acho que vou gostar mais.

Instalações

É simplesmente impressionante a estrutura do curso de Comunicação da SIUC. São dezenas de laboratórios com apenas Macs. Tem umas 4 salas com 40 G5 cada, todos com monitores de 30″. Fora os mega scanners de negativos e coisa e tal, a faculdade possui um laboratório de edição e revelação old style de filme para cinema, incuindo uma mesa de edição e corte já utilizada por Spielberg.

A estrutura inclui dois palcos de teatro, dois sets de cinema e tv, um estúdio de gravação de áudio, outro de música e mais um para gravação de orquestras e corais. Isso sem falar de tudo que esqueci de comentar. A faculdade está entre as top 10 dos EUA em comunicação.

E eu tenho a chave do prédio e acesso 24h aos laboratórios. HOHOHOHOHOHOO

Aula

A primeira aula foi diferente para mim. A sala é disposta em U, com apenas 15 alunos. O professor entrou e não deu UM PIO. Boa noite, nada. Ele distribuiu folhas e só então se apresentou e começou a falar, uns 15 min depois de entrar na sala.

A aula é do tipo seminário, ou seja, quem dá a aula somos nós. Leitura leitura leitura leitura – debate debate e por aí vai.

A disciplina era Mídia como Instituição Social. Um tema recorrente no debate eram as implicações da mídia nas eleições dos EUA. Pelo que percebi, muito dos temas que debatiam me pareceram extremamente batidos e ultrapassados, mas por outro lado tinha uma série de coisas que eu nunca havia ouvido falar. Eu não palpitei muito a não ser para mostrar as diferenças entre as nossas eleições/propagandas e as deles.

Quarta-feira terei minha primeira aula de Media Arts Studio Photo Digital 2D, seja lá o que isso for. E quinta tem aula da análise do mercado de música e videogames. Parece massa.

Drops

– Segui o conselho da Marina e comprei um veículo ecológicamente e anti-pâncico: uma bicicleta. Ainda não sei as regras de trânsito daqui. Diferentes.

– Além da falta de calçadas para pedestres, a falta de iluminação noturna é um problema – não pela segurança – mas por que andar com compras do super no escuro não dá certo. A cidade é feita para carros.

– Arroz é caro.

– Queijo é MUITO caro.

– Só consegui comprar um pacote de CINQUENTA QUINHENTOS guardanapos. Aposto que vai sobrar pra levar pro Brasil.

– Murphysboro (10km daqui – tipo ir ao laranjal) tem uma igreja que adora São Bruno.

– Comprei uma câmera que deve chegar semana que vem. FOTOS!



Instalação
agosto 13, 2008, 2:54 pm
Filed under: carbondale

Ok, tenho Internet. Finalmente. Os caras vieram ontem instalar, mas não funcionava. Fique hooooras tentando ver por que o modem não conectava para descobrir mais tarde que um cabo de fibra óptica havia se rompido e 90 mil pessoas estavam sem rede.

Bom, estou quase instalado aqui. Tenho Internet, um quarto e um PC. Em seguida vem a cama e a câmera. Estou dividindo o apartamento com o Arnaud, um francês de Nice bem gente fina. É bem diferente dos outros frances malas da região. Já conheci grande parte dos 10 brasileiros que aqui vivem além de colombianos, africanos, guianenses, iranianos, palestinos e por aí vai.

Mais coisas bizarras aqui:

– Máquinas de lavar roupa em laundromats ainda não possuem compartimento para amaciante e sabão. Devem ser as mesmas usadas no anos 70. Eu esperava uma mudança de 20 anos atrás.

– Apesar de ter TV a cabo com 200 canais, só a NBC passa mal e porcamente as olimpíadas.

– Tocar em alguém, não interessando a intenção, mas apenas a percepçnao, é considerado assédio sexual.

– Sou O craque do futebol. Até consigo peneirar a bola. Isso até chegarem os árabes. Eles são que nem argentinos no futebol, manhentos até não poder mais. Mas jogam direitinho.

– Água mineral é mais cara que suco e refri.



Primeiras impressões
agosto 3, 2008, 1:51 pm
Filed under: carbondale

Depois de quase uma semana em Carbondale dá pra começar a sentir a real do lugar. Posso dizer que esta é uma experiência completamente nova já que da última vez que morei aqui era tão pequeno que não tinha que passar por diversas

1 – É quente no verão, e muito úmido. Ficar na rua implica ficar com a camiseta encharcada de suor. Pelo menos praticamente tudo que lugar tem a/c.

2 – Praticamente não existem calçadas. Imagino que seja uma tendência nos Estados Unidos, já que aqui praticamente todo mundo tem carro (e pança maior que a minha). Distâncias estupidamente próximas se tornam mais chatas de percorrer em função da inexistência de calçadas. Comprarei uma bicicleta assim que der.

3 – Sabonete em barra é caro. Todo mundo usa sabonete líquido. E também o sabonete não é mais “soap”, mas “beauty bar”.

4 – Somente americanos na TV fazem piadas com ironia e sarcasmo.

5 – Coisa difícil achar uma cama para vender. Cidade minúscula.



A Viagem
julho 30, 2008, 12:23 am
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Primeiro: estou bem. Cheguei vivo. Mas o trajeto foi longo e tortuoso.

Brasil

Depois de uma dificílima (e põe ílima nisso) despedida em Porto Alegre, parti para São Paulo. Vôo tranqüilo e tudo mais. Chegando lá fui retirar a minha passagem comprada por telefone.

– Oi. Vim pegar minha passagem.

– Olá senhor. Por favor, preciso do cartão final xxxx.

– Não tenho, é do meu pai, ele está a alguns milhares de km daqui no momento.

– Então não posso lhe entregar a passagem – diz ela me devolvendo os documentos.

Depois de um pequeno bate-boca, falo com o gerente e descubro que o pai tem que me mandar um fax da identidade e do cartão para liberarem a passagem. Ligo pra ele e descubro que está apenas a 1h de Pelotas, na estrada. Após minha ligação ele enfia o pé no acelerador, quase mata todos de susto e consegue mandar o fax a tempo – BARELY.

O vôo foi muito tranqüilo. Dormi quase todo o tempo.

Dallas

Entrada fácil, customs fácil. Peace of cake. O cara do customs se mostrou um expert em câmeras e me deu altas dicas de onde comprar coisa boa usada e barata.

Na hora de embarcar para St. Louis notei um rapaz canadense de pijamas na fila. Me pareceu muito constrangedor, mas ele parecia não se importar. Fiquei sabendo depois que tem gente aqui que vai para aula de pijamas. Bizarro.

St. Louis

Cheguei e encontrei um piano que toca sozinho. Um yamaha tri massa.

Encontrei Fabrício e Tati – que estavam deixando a Renata no aeroporto – e fomos almoçar um Bagel. A comida aqui é gigante demais, não lembrava o quão grande são as coisas.

“Perderam” minha mala. Como demorei para sair do aeroporto em função do almoço, resolvi passar na AA para ver se haviam encontrado e lá estava. Chegando na casa do Fabs, abri a mala e vi que havia sido inspecionada. Acho que desconfiaram dos 20 tubinhos de filme que eu trouxe. Espero que não tenham velado o conteúdo.

Carbondale

Depois de umas duas horas de estrada chegamos a carbondale. A cidade é muito pequena mesmo. Lembra o velho oeste mas moderno. Casas ao estilo guerra civil. Posto fotos assim que tiver uma camera. Vídeo também.

Primeira coisa que fiz foi chegar num banco e me livrar daquele dinheiro da viagem. Me deram um talão e um cartão na hora.

A tarde foi de compras de coisas básicas, do tipo toalha de banho, lençóis, travesseiro. Me segurei e não comprei nada de eletrônico, só pesquisei. Mas tive que me esforçar, é tudo barato demais: US1 a pringles, 0.4 o creme para as mãos, 1 o creme de barba, 4 a mega power gilete de 5 lâminas e por aí vai. Amanhã tem mais.

PS3 ou X360? A dúvida permanece. PS3 parece ter muito mais jogos. E aqui a rede é monitorada, impedindo muitos downloads de ilegais. Isso lembra que preciso de dicas de encriptação.

Assim que tiver um computador meu e rede posto mais seguido e com mais detalhes.