Dokonjo Daikon


Do iphone
maio 16, 2010, 11:48 pm
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pronto, publicando do iPhone. vou manter essa porcaria atualizada.



Mas hein?
maio 16, 2010, 11:45 pm
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Eu juro que tinha esquecido que eu tinha um blog aqui.



Tirando a poeira
agosto 28, 2009, 2:35 am
Filed under: aula, siuc

Bom, agora que eu tenho um iPhone, não tenho mais desculpa para não postar aqui, além de talvez coisas menos importantes tipo estudo…

Mas bem, poeira tirada.

A temporada no Brasil foi muito proveitosa com todos seus altos e baixos. Em breve o documentário estará no ar.



De volta
janeiro 21, 2009, 3:32 pm
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As férias acabaram. As aulas este semestre são bem mãos práticas então esperem um projeto online no final do semestre.

Estou postando do ipod, vamos ver qual é a desse app.

Ganhei uma guitarra e um cubo vox de natal, então esperem também músicas. Já juntei uns colegas e em breve vamos entrar no estúdio para gravar umas composições minhas.



A eterna pergunta: publicidade é arte?
janeiro 4, 2009, 8:34 pm
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Hoje fui ao Museum of Modern Art de Nova York, popular MoMA. Fui esperando ver, duh, arte moderna. Lichtenstein (meu favorito), Warhol, Picasso, Matisse, Pollock, Miró (demais até), Van Gogh e até alguns Monet. Estavam todos lá, entre Frida Kahlo, um ou outro brasileiro, viagens de LSD, e, para a minha surpresa, peças publicitárias.

Detalhe de obra de Lichtenstein. Meu reflexo pode ser visto no vidro.

Detalhe de obra de Lichtenstein. Meu reflexo pode ser visto no vidro.

Não quero iniciar aqui um daqueles debates sem fim de “o que é arte?” como os do primeiro semestre de faculdade. Também não quero discutir se publicidade é ou não arte, já que é outra controvérsia sem fim, apenas relatar minha experiência. A minha opinião sempre foi que publicidade não seria arte, já que não possuiria aura, esta definida por Benjamin. Mas não há como negar que arte e design gráfico andam lado a lado.

Já passamos por uma época na arte onde o consumismo exagerado foi retratado por artistas como Warhol etc etc etc. Agora eu me deparo com a própria publicidade exposta, não como relato histórico, mas como obra em si.

Videoclips

Minha primeira surpresa foi encontrar uma sala com televisões passando clips dos anos 60 e 70 numa seção chamada de ‘Media’. David Bowie, Beatles, Devo, entre outros ficavam tocando em loop. Sem dúvida alguma são peças publicitárias para divulgação dos discos, essas, entretanto, muito menos comerciais e apelativas das que encontramos na MTV atualmente. Tá, acho que é de alguma forma arte.

David Bowie toca Space Oddity

David Bowie toca Space Oddity

Catálogos

Mais adiante no museu, me deparo com um artista alemão que ampliou catálogos de moda alemães da década de 70 ou 80, pelo que pude deduzir. Ele também colocou em exposição sutiãs, desentupidores de vaso e outros objetos vendidos nos anúncios. Aqui se vê um toque de arte quando à seleção das peças e forma de exibição, passa no meu “artômetro”.

Catálogo de roupas vira arte

Catálogo de roupas vira arte

Pôsteres

Em um ponto do museu encontrei peças publicitárias stricto senso (só pra fazer de conta que eu sei latim). Cartazes da Pan Am e panfletos, flyers e outros elementos publicitários de antigamente e algum até mesmo contemporâneos. Arte? Sei não. Quem já trabalhou em agência sabe o quanto uma peça (e não obra!) dessas passa e muda com a intereferência de terceiros, quartos, quintos e as tias dos sextos. Quem nunca passou pelo ‘aumente meu logo‘?

Pôsteres Pan Am

Pôsteres da Pan Am decoram as paredes do MoMA

The Printed Picture

Mas o que me impressionou MESMO, foi uma série de salas todas dedicadas aos tipos de impressão relacionados à reprodução de imagens. Começava lá no início com os desenhos, impressão de cobre para partituras (que popularizou imensamente a impressão em massa), tipos de tinta, daguerreótipo, tipos de prata, tipos de tinta, offset, xilogravura… chegando aos mais modernos, com tipos de impressão a laser, jato de tinta e por aí vai. Estavam expostas folhas de teste de impressão da impressora XX da Canon ou HP! Para mim, que posso dizer que entendo um pouco de impressão, achei a melhor parte da galeria. Um fonte quase inesgotável para uma turma de graduação (ou até pós) em publicidade, fotografia ou design!

Mas muito leigo achou que aquilo era ‘arte’. Vi gente rindo de uma cópia do NYT. Sim, no meio de tanta bizarrice, não é de se estranhar que aquilo pudesse ser arte, mas eu acredito que esta sim era uma exposição com fins educativos e históricos.

Partitura foi impressa com um processo que envolve cobre

Partitura foi impressa com um processo que envolve cobre

Tinha um livro desta exposição para vender lá. Salgados US$ 60. Não comprei, espero achar uma versão mais barata online. Tá por US$ 38 na Amazon.

Por fim, foi uma tarde cansativa e muito proveitosa. Encerrei a visita com uma ida ao jardim, com obras de Miró, Rhodin, Picasso e outras. Ia passar na Nintendo Store, mas acabei voltando pra casa podre de cansado. Amanhã pretendo ir no museu de technologia da Sony, na Nintendo e subir no Rockefeler Center.



O Show Brasileiro do Gogol Bordello
dezembro 31, 2008, 1:44 am
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Para quem não sabe, estou em Nova York e hoje fui no show do Gogol Bordello. E que show. Vamos por partes.

Webster Hall

A melhor analogia mesmo para o Webster Hall é a da Sabrina. “É tipo um Opinião”, mas no nível de Nova York, é claro. O prédio é de 1800 e não sei das quantas, cabe mais gente e o som é realmente bom. As semelhanças estão na fila para a chapelaria e as bebidas ultra-caras (até hoje ainda pode usar hífen né? :P).

A Chegada

Chegando no lugar, baita fila. Cheguei às 18h15 para um show que iniciaria as 21h (com show de abertura às 20h). Ta beleza, telefonei pra Nisia, que me perguntou qual seria a banda de abertura, respondi que nem tinha prestado atenção. Sete horas da noite cravado abrem as portas pra gente entrar.

Entrei, deixei meu casaco na chapelaria (ROUBO pagar 6 dólares por isso, mas tava um calor insuportável lá dentro…). Subi as escadas e para a minha surpresa o que ouço? “Olha a cabeleira do Zezé! Será que ele é? Será que ele é?“, seguida de “Ô jardineira por que estás tão triste?” e “é uma timaço” e por aí vai. Uma série de músicas de carnaval de salão de – acredito eu – das décadas de 40 e 50. E eu pensei, “tu vê só”. Peguei a primeiríssima fila, lá na frente. Isso que dá chegar cedo. Detalhe: sold out, socado, trilhares e trilhares de pessoas.

A Banda de Abertura

E começa o show da banda de abertura. Entram uns sujeitos no palco, entre eles um vivente tocando triângulo. Oxente, isso parecia muito com algo que eu conheço. Aí ouço alguém gritar “AÍ NEGÃO!!”, mas ele responde “Say what?”. Nah, não podem ser brasileiros. Começam a tocar um instrumental estupidamente bom, com a melodia principal vindo de uma flauta transversal de madeira. Aí eles começam a cantar “Á É Í Ó Ú Ipisilone”. Bah. E daí corre o português solto. Forró atrás de forró, mas com um toque de rock, tipo Mombojó, Cordel e afins. Muito bom!

O nome da banda é Forró In The Dark. (Perdoem a qualidade da foto de celular).

Forró In The Dark

Forró In The Dark

Claro que no primeiro intervalo silencioso entre as músicas eu grito “TOCA RAUL!”. O flautista deu uma risadinha e o Davi, o cara do sopapo ali fala no microfone “Isso é Raul mermão, forró nordestino dos bons!”. Aí ele pergunta se tem brasileiro na platéia, eu levanto a mão e mais uns dois mais ao fundo.

No final do show conversei com o Mauro, barriga verde e segundo da esquerda pra direita na foto. Me convidou para um outro show deles dia 9 no Joe’s Bar. Eu e o pai pensamos em ir.

Gogol

E deu de Brasil né? Vamos ao Gogol! UCRÂNIA! Leste europeu! Entra Eugene, galera vai a loucura! Ei, peraí seu caceta! Ele tá com uma camiseta que é a bandeira de Pernambuco! As calças dele têm uma bandeira do Brasil bordada! O casaco dele tem um BRASIL bem grande atrás. E o gaitista também usa uma calça igual! Pô, o Brasil tá em alta lá. Mas sigamos.

Ele começou com “Everything is Illuminated”. Admito que não sou um mega-fã hardcore ultra-power deles, não vou reconhecer todas músicas como no Ben Folds (que digamos de passagem, foi um lixo em termos de apresentação se comparado com esse, apesar de ser um músico que eu admiro mais). A galera quase botou a baixo aquele lugar. E eu agostumado com bunda-moles no centro dos EUA que só dão uma balançadinha na cabeça, se muito. Bah, o pessoal começou a pular que nem louco! Eu posso garantir que esta foi a vez que fiquei mais apertado em show na minha vida! O mais próximo disse havia sido o Oasis em SP em 97. Nisia, Leo e Ricardo talvez tenham passado por algo semelhante no Pearl Jam. Fantástico. O cara é um artista. Dança, pula, bebe vinho e sei lá mais o quê.

Eugene entra antes da banda

Eugene entra antes da banda

Música atrás de música ele detonava e a galera pulava que nem louca. Teve mosh pit (de criancinha, mas teve – não, não me meti), empurra-empurra e tudo mais.

O violinista, “wearing purple”, é claro, é outra figura. Todos são, só vendo.

Publiquei dois vídeos completamente indaudíveis no meu flickr.

Em um ponto do show, ainda no início, aparecem duas dançarinas/artistas fantasiadas de… algo. Uma toca pratos e outra toca bumbo, daquele de banda marcial. Fazem uns backing também. Ficaram pululando pelo palco até que tiraram parte da roupa para revelar mais. E o que vejo? “PAPAI, OBRIGADO POR SER SANTISTA”. As gurias estavam usando camisetas feitas para bebês da torcida do santos, além de shorts femininos do peixe. Pô, DEU de Brasil né?

Uma hora a galera cansou de pular tanto, eu inclusive. 😛

Na hora que ele desceu do palco, eu apertei a mão dele.

E teve uma hora que ele coloca um balde em cima do microfone e começou a batucar. Ele atirou uma baqueta pra esquerda do teatro, a outra ele atirou pra mim. Tá aqui em casa 😛

E então eles saem, voltam pro bis e tal. Eu chamaria de intervalo, porque foram mais umas 7 ou 8 músicas. Bem, uma hora ele vai lá dentro e volta com um livro. Fala do livro, diz que ele escreveu a introdução e diz: vamos ver se vocês são bons e sabem cantar isto: “ô Teresa, blablablanãomelembroenãoconhecia”. A brasileira seguiu cantando sozinha lá do fundo, mas acho que ele não ouviu. Aí ele xingou a galera e começou com um Another Brick in The Wall Part MMVIII e emendou com “Start wearing purple”.

E mais um tanto e acabou. Fenomenal. Estou cansado, podre e fedorento e vou pro banho antes que desintegre.

E não, não consegui falar com o Eugene depois do show. Fica pra próxima.

Saída

Coisas boas: Achei 26 centavos no chão e um ingresso não pisoteado (que eu peguei porque como comprei online estava com o nome na porta). Metrô super-eficiente de madruga, ruas ultra-seguras. Tranqüilíssimo (trema também ainda pode, né?)

Coisas ruins: UMA HORA na fila pra pegar meu casaco de volta. E ainda pedem GORGETA! Para pegar um número (999 o meu) e tirar um casaco de um cabide e devolver! Salário pra quê?!



Cara, congelaram meu carro!
dezembro 16, 2008, 12:31 am
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Já faz um tempo que faz “frio”. Tivemos várias madrugadas e manhãs com temperaturas abaixo de zero e até mesmo um dia que nevou cedo. Mas hoje a máxima do dia foi -4 e a mínima -8. O dia foi TODO frio. Imagino que devo pegar temperaturas piores quando chegar o inverno, mas já deu pra sentir o gostinho. Nevou muito pouco pela manhã, mas o suficiente para a neve congelar e fazer armadilhas derrapantes por tudo.

Mas bem, o que se faz num frio desses? Oras, se vai pra rua tirar fotos! Então tenho uma série de fotos que mais tarde publicarei uma ou outra.

Lá pelas 20h, bate a fome. Como amanhã parto para Nova York, a geladeira está estrategicamente vazia e penso em sair pra pegar um fast food qualquer. Chego no carro e a chave não abre o trinco: congelou. Vou para a porta do passageiro, subiu o trinco! Puxo a maçaneta (ou seja lá como se chama): congelada. Forcei e soltou. Só que a PORTA está congelada! Nao abre de jeito nenhum. Depois de uns 10 minutos em um frio de -7, congelando meus dedos a maldita porta do passageiro abre. Forçar a do motorista por dentro é mais fácil, claro.

Acha que acabou? Rá! E pra tirar a neve congelada no pára-brisa? É raspar o grosso, ligar o aquecimento e esperar.

Fui na pizzaria da esquina mais próxima, comprei a pizza mais barata (sem trancar a porta do carro) e voltei rapidinho para o apartamento, que está “frio” para padrões americanos. Eu mantenho em cerca de 10 C (55 F) a calefação.

Amanhã: Nova York!



Car World
dezembro 12, 2008, 7:37 pm
Filed under: Uncategorized

Bruncadeira, coloque CINCO PILA de gasosa no carro e deu meio tanque. É mágica.



Cuidado: veados no campus
dezembro 4, 2008, 7:36 pm
Filed under: aula, carbondale, siuc | Tags: , , ,

Semana que vem é a semana de “finals”. Bah, como todo mundo deve ter notado, este blog andou parado. A única explicação é: stress demais!. Bom, esta semana fiz várias entregas e pré-entregas importantes e estou começando a me sentir aliviado. Quarta-feira estarei alforriado.

Hoje tive esta apresentação final de curso. Saiu tudo bem e etc etc. O interessante é que a semana de finals tem horários diferentes para as aulas e a metade da aula que não apresentou trabalho apresenta terça as 20h (ou 8 pm, para os americanos). TODA A AULA, menos eu, acreditaram que era erro de digitação e que a aula sera as 8 am. Entraram em pânico ao saber que teriam que estar de noite na faculdade. Um até fez piada comigo no início da aula por eu ter entendido errado.

Então a professora diz, “trarei lanches, porque ninguém merece estar aqui às 20h sem comida. E combinem caronas! Porque como vocês sabem, quanto mais tarde, mais perigoso fica…”. Como brasiliero, já estou acostumado com isso. E ela segue, “… afinal, é difícil enchergar os veados no escuro, e eles atacam!”. O.O

Ou seja, no Brasil a gente se preocupa com os assaltos, em Carbondale com levar chifrada de veado.



Aquecimento
outubro 19, 2008, 1:58 am
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Eu sei que ainda tô devendo um posto sobre Chicago. Estou atrapalhado nos estudos, mas eu tive blogar o que vem a seguir.

Sabe a estética do frio? Pois é, o Vitor tem um bom ponto nisso. Tô achando que é nosso mesmo. Tá cinco graus na rua, aqui dentro deve estar uns 12 ou 13 e o Arnaud já ligou o aquecimento central. As pessoas (inclua americanos e estrangeiros genericamente) não estão acostumadas a SENTIR frio. Não falo de PASSAR frio. As pessoas não conseguem conceber o fato de que as pessoas podem estar em casa de casaco ou que tenham que ter mais de um cobertor para dormir. Baixou de 15, aquecedor.

O Arnaud comentou comigo o outro dia que estava frio e ele teve que se tapar com o edredon, mas que este era bastante isolante. E não é. Um poncho é isolante, um edredon de poli-não-sei-o-que não é. E eu me preocupando que teria que comprar mais cobertas.

Agora tem este cheiro irritante de aquecedor (parece o de avião), está um bafo e eu tô de janela aberta.

Aqui pode fazer mais frio que em Pelotas, mas não faz. Não de verdade.